Recife é uma das cidades que apresenta maior desigualdade no Brasil. As taxas de crescimento urbano na periferia e esvaziamento populacional nas áreas centrais da cidade faz com que o déficit habitacional do Recife seja de mais de 62 mil moradias, das quais 170 mil vivem em situação de precariedade (sem infraestrutura ou saneamento), enquanto há 37 mil domicílios desocupados no centro (IBGE-2000).

O direito à cidade e à moradia são temáticas debatidas de forma intensa por coletivos, organizações, movimentos, entidades e redes que trabalham pela reforma urbana, pautando a discussão em espaços de diálogo com a sociedade civil e com o poder público.

Buscando pautar a defesa de uma política que atendam às populações mais vulneráveis do Recife, 38 Organizações da Sociedade Civil de Recife assinam um documento com 10 propostas para Habitação de Interesse Social para a cidade. O documento foi lançado, nesta terça-feira (14/9), em Seminário Público – articulado por Etapas, Fase, Habitat e Cendhec – com a presença de candidatas(os) à Prefeitura e à Câmara Municipal do Recife.

A coordenadora do programa Direito à Cidade da Etapas, Isabela Valença, afirma que participar dos espaços de construção da política é importante para propor uma política de habitação com a participação da população socialmente excluída e obter um posicionamento dos candidato/as para que a sociedade civil possa cobrar que essas políticas sejam efetivadas.

Confira as 10 propostas:

Galeria de fotos do Seminário:

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