“Fazendo arte a gente tá construindo um mundo mais colorido”, é a conclusão de Elias Amaro (10), após participar da Oficina de Grafitagem, dias 17 e 18/9, facilitada por Jose Cleiton, mais conhecido como Carbonel, para crianças moradoras de Três Carneiros participantes do projeto “Mudando Práticas, Assegurando Direitos” MPAD – de parceria entre a Equipe Técnica de Assessoria, Pesquisa e Ação Social (Etapas) e o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica).

Cerca de 20 crianças foram incentivadas a criarem desenhos livres (a partir da reflexão sobre os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente) e pintaram seus desenhos na parede do Clube de Mães de Três Carneiros (local onde acontecem as aulas do projeto). Além de Carbonel, os grafiteiros Jr. Cam e Treloso – ambos moradores das comunidades do Ibura – deixaram suas intervenções artísticas do Clube de Mães.

Carbonel, que atua como grafiteiro há 16 anos, é adepto do jargão “Colorir pra Educar” e explica: “a arte de grafitar faz parte de um processo de educação popular, onde as práticas de interação com o graffit geram uma atitude cidadã. Refletir, desenhar e colorir o muro são processos que incentivam o respeito e a solidariedade ao próximo”, apontou o artista.

O Educador da Etapas, Cristiano Ferreira, diz que além de elevar a autoestima dos alunos, a oficina incentiva o trabalho coletivo. “Eles aprendem a trabalhar em favor da comunidade e isso favorece a sensação de pertencimento. O clube de mães torna-se referência do aprendizado e faz com que haja a multiplicação de conhecimento”, opina.

Para o coordenador do projeto, Pedro Ribeiro, a realização de uma oficina de grafitagem ajuda a quebrar de preconceitos. “Há uma marginalização em torno dessa arte, mas através do diálogo com os familiares, lideranças comunitárias e com as próprias crianças, conseguimos criar uma identidade visual para o Clube de Mães e mostrar que a diferença que pode fazer no visual de uma comunidade”, expõe o coordenador.

Segundo Carbonel, “a galeria de arte não está só nos museus, a comunidade pode virar uma galeria de arte.”

O grafiteiro Junior Campelo (vulgo Jr. Cam), afirma que sua maior satisfação em realizar o trabalho “é perceber que a comunidade está viva”. Ele diz que ensinar a arte do grafite para crianças de sua comunidade é motivador, “futuramente elas podem optar por seguir a carreira e levar nossa história de resistência, através de suas artes, para o mundo”, conclui.

O projeto MPAD tem como parceiros a Escola Municipal Severina Bernadete, o Conselho Tutelar da Região Político-administrativa (RPA) 6, o Distrito Sanitário da RPA6 e o Posto de Saúde Três Carneiros Alto.

 

Há três meses, o projeto “Mudando Práticas, Assegurando Direitos” – realizado pela Etapas com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (COMDICA) – executa atividades semanais de formação com 20 crianças moradoras da comunidade de Três Carneiros (Ibura), buscando enfrentar à violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes através da construção de novas práticas de diálogo e participação, envolvendo crianças, lideranças comunitárias, gestores públicos, familiares e responsáveis.

projeto-MPAD1
Momento da roda de leitura com as crianças do projeto “Mudando Práticas, Assegurando Direitos”

As atividades semanais acontecem no Clube de Mães de Três Carneiros, que foi todo reformado para receber as crianças. Segundo o educador, Cristiano Ferreira, as reflexões abordadas são temáticas transversais que perpassam pela ética, educação ambiental, pluralidade cultural e saúde. “Realizamos oficinas lúdicas e rodas de leitura procurando fazer com que as crianças tenham a oportunidade de vivenciar a infância de forma integral e se reconhecerem como sujeitos de direitos para transformação da realidade local”, afirma o educador.

O pequeno Weverton, 10 anos, diz que as brincadeiras o estimulam a praticar exercícios físicos e de concentração “minha brincadeira predileta é pular corda e jogar dominó”. Questionado sobre as mudanças que têm percebido após os três meses de participação no MPAD, ele avalia que melhorou seu desempenho na escola regular nas matérias de português, ciências e matemática.

A avaliação e monitoramento das mudanças de práticas são realizados através de reuniões mensais com familiares e parceiros (Escola Municipal Severina Bernadete, Conselho Tutelar e Distrito Sanitário da RPA6, Posto de Saúde Três Carneiros Alto). O coordenador do projeto, Pedro Ribeiro, ressalta que é preciso alinhar os discursos e esclarecer o trabalho para que todos estejam motivados.

Uma das mudanças percebidas por Pedro foi a criação do senso de responsabilidade dos alunos. “As crianças que acordavam próximo ao meio dia para frequentar a escola regular, atualmente, com o MPAD, precisam estar no Clube às 8h e antes desse horário já tem gente esperando o educador chegar”, ele explica que os pequenos foram inscritos pelas mães ou responsáveis, mas não são obrigados a ficar no projeto, “o ponto positivo é que a taxa de evasão, até agora, é zero”, avalia o coordenador.

A Etapas facilitou a discussão sobre “Experiências e Estratégias de Diálogo com o Poder Público”, no I Seminário Internacional de Organização Popular: Pensando Resistências, Reconstruindo Territórios, na última quinta-feira (6/9), no espaço comunitário da Ilha de Deus – Imbiribeira-Recife. O seminário aconteceu de 4 a 7 de agosto, e permitiu o intercâmbio de experiências de lideranças comunitárias de três países: Brasil, Índia e África do Sul com o objetivo de debater sobre as questões do acessos à terra, renda e água nas diferentes realidades.

A assistente social, Isabela Valença, ressaltou os desafios dos movimentos populares no diálogo com o poder público
A assistente social, Isabela Valença, ressaltou os desafios dos movimentos populares no diálogo com o poder público

Em sua fala, a técnica da Etapas Isabela Valença, ressaltou os desafios dos movimentos populares no diálogo com o poder público. “A articulação em rede precisa ser fortalecida, assim como a comunicação entre os conselheiros e as organizações de base e a incidência no orçamento público.” Ela esclarece, “as demandas dos movimentos sociais são parecidas, pois não concentramos às lutas em um problema, lutamos por vários direitos, por isso é preciso cada vez mais fortalecer redes e fóruns de debates da sociedade civil e continuar investindo na formação política das organizações comunitárias.”

A líder comunitária da UR10 (Ibura), Sebastiana, relata que os aprendizados que adquiriu durante as oficinas vai repassar para os membros da Federação Ibura Jordão – cuja associação de moradores da UR10 é filiada. “O que me chamou a atenção foi o modelo de Poupança Comunitária implementado pelas lideranças da Ilha de Deus, porque trabalha com cooperativismo e a economia solidária”, ressalta.

O seminário foi organizado pela ActionAid-Brasil, Centro Dom Hélder Câmara – Cendhec e Habitat para Humanidade.

De 12 a 16 deste mês, todas as seis Regiões Político-Administrativas do Recife (RPAs) receberão uma pré-conferência de Juventude. O objetivo é garantir as escutas regionais, descentralizar o debate e assegurar a diversidade de participação na 3ª Conferência Municipal da Juventude, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto, na no Centro de Convenções (Recife), cujo tema propõe “A Juventude Mudando o Recife”.

O evento, que é realizado pela Secretaria de Juventude e Qualificação juntamente com o Conselho Municipal de Políticas Públicas de Juventude, vai discutir os onze direitos previstos no Estatuto da Juventude, sancionado em agosto de 2013, com o objetivo de subsidiar a elaboração do plano municipal voltado para essa população.

A pré-conferência da RPA6 – território que a Etapas atua há mais de 25 anos – , situada na comunidade do UR2 – Ibura acontece próximo dia 16, às 13h, na Escola Prof. Jordão Emereciano. Nesta etapa, será escolhido um delegado para participar da etapa municipal. Durante a Conferência, serão escolhidos ainda os representantes do Recife para a etapa estadual e, posteriormente, para a nacional, prevista para acontecer em dezembro deste ano.

A técnica da Etapas, Waneska Bonfim, irá facilitar a discussão sobre o retrato das juventudes na atual conjuntura durante as rodas de diálogo das pré-conferências.

Pelo direito à Diversidade e à Igualdade; Desporto e ao Lazer; Comunicação e à Liberdade de Expressão; Segurança Pública e ao Acesso à Justiça; Cidadania; Educação; Saúde, entre outros… Avante Juventude!

 

Conf-Juv-Recife1

O Fórum das Juventudes de Pernambuco (FOJUPE) reuniu cerca de 50 jovens, entre urbanos e rurais, para planejar estratégias de incidência política em seus municípios, visando as próximas conferências de juventude

Povos tradicionais (quilombolas, ribeirinhos, indígenas), agrestinos, sertanejos, rurais e urbanos, unidos por uma motivação: lutar pelo direito das juventudes. Jovens das quatro macrorregiões do Estado de Pernambuco participaram do encontro de formação política do Fórum das Juventudes de Pernambuco (FOJUPE), dos dias 26 à 28 de junho, no Santuário das Comunidades (Caruaru), que reuniu cerca de 60 pessoas – entre representantes de organizações da sociedade civil e movimentos juvenis, com o objetivo de fortalecer as diversidades de juventudes para incidência política nas Conferências estadual e nacional de juventude marcadas para acontecer, respectivamente, em 6 e 7 de outubro e 16 a 19 de dezembro deste ano.
Segundo o membro da coordenação colegiada do FOJUPE, Simão, “a estratégia do FOJUPE é aproveitar esse momento e pressionar os governos municipais para convocarem suas conferências, a fim de fortalecer as organizações juvenis e fazer com que as juventudes dialoguem entre si”. Para isso, durante os três dias, o encontro facilitou atividades que incluíram rodas de diálogos que debateram o papel das juventudes na atual conjuntura brasileira, o Plano Estadual de Juventude, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, o Regimento da 3ª Conferência Nacional de Juventude, o Estatuto da Juventude e a formação de Grupos de Trabalhos para criação de um plano de incidência política respeitando às especificidades de cada macrorregião.
Na discussão sobre o papel das juventudes na atual conjuntura, facilitado por Edna Jatobá- do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (GAJOP) – os jovens puderam refletir sobre uma ótica conjunta, em quais os aspectos os direitos das juventudes estão sendo violados. As indignações permearam os elevados indicies de violência sofrido pela população de 15 a 29 anos (especialmente contra mulheres e negros), assim como as diferenças entre a eficácia das ações das bancadas fundamentalistas do Congresso Nacional e Assembleias Legislativas e das ações das organizações da sociedade civil. Na reflexão de Edna, a diferença pode estar na articulação dos conservadores em torno de uma única bandeira. O jovem morador de Bom Jardim, Tone da Silva, concorda: “Os jovens defendem várias bandeiras. O que falta nos movimentos sociais é unificar as bandeiras e socializá-las”, argumenta.


ATIVIDADES:

atividade-edna (Cópia)
Edna Jatobá realizou uma atividade que misturou os jovens rurais e urbanos em dois grandes grupos, com o propósito de tentar unificar as bandeiras das lutas das diversas juventudes. Os dois grupos apresentaram suas reflexões, e, em ambas bandeiras, a Reforma Agrária (respeito à terra); a Igualdade de Gênero (respeito às diversidades), a Reforma Polícia (com participação popular); a Efetivação de Políticas Públicas e a Democratização da Mídia estavam presentes.

bandeiras (Cópia)

Os técnicos da Diaconia e FASE – respectivamente – Camila Rago e Leo Machado, facilitaram duas dinâmicas de grupo. A brincadeira do cabo de guerra buscou identificar o senso comum dos jovens através de indagações sobre participação social, Marco Regulatório das OSCs, Estatuto das Juventude, influência midiática X consumo. Os jovens se mostraram estar em consonância diante das questões.

Na segunda atividade, formaram-se dois grupos de trabalho cuja reflexão permeou o tem da 3ª Conferência Nacional de Juventude “As Várias Formas de Mudar o Brasil”. Logo abaixo, o desejo dos jovens:

1- Educação em tempo integral e libertadora;
2- Conscientização do indivíduo dentro da sociedade;
3- Reforma do sistema político brasileiro (Constituinte Exclusiva);
4- Organização da juventude e as bandeiras estarão presentes;
5- Educação popular para formação das bases;
6- Ocupar e fazer funcionar os espaços de controle social já existentes;
7- Escolher melhor nossos representantes políticos;
8- Formação de políticas nas bases;
9- Luta pela redemocratização da mídia;
10- Identificação dos pontos de convergência entre os movimentos social, movimentos de juventude, não permitindo que os pontos de divergência atrapalhem ou dificulte a luta.

IMG_2719 (Cópia)

A técnica da Etapas, Waneska Bonfim, facilitou uma atividade de mapeamento – onde verificou-se que, dos 30 municípios representados pelos jovens presentes no encontro, apenas cinco tinham conhecimento de datas de realização das conferências municipais (Recife, Cabo, Cabrobó, Orocó e Ouricuri). Segundo Waneska, este é um dado preocupante diante de um universo de 185 municípios existentes em Pernambuco. Ela alerta para importância das conferencias acontecerem nos municípios: “é lá onde estão a vida dos jovens. As realidades dos municípios dificilmente irão aparecer na conferência nacional, por isso que insistimos cada vez mais os espaços específicos para influenciar processos de participação.”

De acordo com o Art. 24 do Regimento Interno da 3º Conferência Nacional de Juventude, os municípios têm até o próximo dia 15 de agosto para convocatória de suas conferências.

ENCAMINHAMENTOS:
O FOJUPE elaborou um documento para pressionar às prefeituras dos municípios a realizarem conferências.

Nos próximos dias 11, 12 e 13 de setembro haverá outro encontro de formação para discutir as propostas aprovadas nas conferências municipais e pensar estratégias de incidência política na Conferência Estadual de Juventude.

 

Confira a galeria de imagens:

 A iniciativa tem o objetivo de produzir um maior conhecimento com base científica sobre o consumo de álcool e outras drogas, visando subsidiar as políticas públicas do município voltadas ao tema

O consumo de drogas tem se mostrado um dos mais complexos e inquietantes fenômenos de nossos tempos, exigindo que o governo e a sociedade mobilizem-se e partilhem da responsabilidade de buscar alternativas que levem à uma melhor compreensão e abordagem.

A Etapas está à frente da primeira pesquisa municipal domiciliar, apoiada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), com o objetivo de produzir um maior conhecimento com base científica sobre o consumo de álcool e outras drogas, visando subsidiar a criação de políticas públicas e contribuir para o fortalecimento do Sistema Municipal de Garantia de Direitos Humanos de Jaboatão dos Guararapes.

Segundo a coordenadora técnica da pesquisa, Waneska Bonfim, o tema veio a calhar, pois todas as questões referentes às drogas estão presentes em boa parte dos diagnósticos que a Etapas vem produzindo nos últimos anos no Recife e Região Metropolitana. “Esta é uma oportunidade de desenvolver metodologia e conhecimento neste campo que podem subsidiar outros municípios”, explica.

Para o sociólogo e gerente de projetos da Prefeitura de Jaboatão, Marcílio Brandão, o tema ainda enfrenta preconceitos, diante disso, o poder público é assertivo quando investe na realização de uma pesquisa para orientar as políticas públicas, pois, segundo ele, está praticando o movimento inverso “ Ao invés de oferecer programas prontos, está buscando informações qualificadas para pautar as necessidades do povo”, afirma.

O Secretário de Direitos Humanos, Políticas Sobre Drogas e Juventude, Marcello Gadelha, ressalta a implementação do Programa de Redução de Danos como uma das ações, já em curso, que será subsidiada pela pesquisa. “O objetivo é amenizar os efeitos danosos do uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas, possibilitando um maior cuidado aos usuários. É claro que a política pública quer erradicar o uso das drogas, mas há pessoas que não conseguem se desvencilhar. Com a implementação do Programa de Redução de Danos (previsto para ser lançado em agosto deste ano) começará um processo de intervenção nos territórios aliado ao diálogo permanente com a sociedade e com os usuários”, conclui o secretário.

ELEMENTOS DA PESQUISA

A pesquisa terá metodologia quantitativa, com aplicações de questionários no território, e qualitativa, onde serão formados oito grupos focais a fim de complementar as percepções da população sobre o tema – um para cada regional do município (Jaboatão Centro, Cavaleiro, Curado, Muribeca, Prazeres, Praias e Guararapes) – e outro específico para usuário de drogas. O professor do Departamento de Estatística da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Cristiano Ferraz, revela que a pesquisa quantitativa será realizada com base nos dados censitários, através de um Plano Amostral Estratificado que está sob sua coordenação. Segundo ele, a metodologia do Plano passa pela realização de três sorteios: primeiro dos setores censitários, segundo dos domicílios e terceiro da pessoa que será entrevistada. Serão realizadas, no mínimo, 860 entrevistas, com nível de confiança entre 90 e 93 por cento.

As perguntas estão divididas em seções que tratam sobre características sociodemográficas, saúde, qualidade de vida e percepção da população sobre drogas lícitas e ilícitas. As questões estão baseadas no questionário do 3º Levantamento Nacional sobre uso de Drogas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os pesquisadores estão em processo de capacitação (estudo e pré-teste de aplicação do questionário no território) para iniciar o trabalho de campo na segunda quinzena de julho.  Eles percorrerão as sete regionais até meados de setembro.

O diagnóstico com os achados será apresentado através em um relatório e discutido em um seminário público, previsto para acontecer no primeiro semestre de 2016.

Confira o infográfico:

F5-OK (Cópia)

LANÇAMENTO PÚBLICO:

A fim de divulgar um panorama do Diagnóstico Sobre Drogas à população jaboatonense, a Secretaria Executiva de Direitos Humanos, Políticas Sobre Drogas e Juventude, promoveu o lançamento público da pesquisa, na última segunda-feira (6-7), na sede da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. No evento, estavam presentes representantes governamentais, organizações da sociedade civil, profissionais da saúde, educação, assistência social, agentes comunitários e a equipe de pesquisadores que percorrerão os domicílios das sete regionais (Jaboatão Centro, Cavaleiro, Curado, Muribeca, Prazeres, Praias e Guararapes).

A mesa de debates foi composta pelo Secretário de Direitos Humanos, Políticas Sobre Drogas e Juventude, Marcello Gadelha; pela coordenadora técnica da pesquisa representante da Etapas, Waneska Bonfim; pela pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Recife, Naíde Teodósio e pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco, Cristiano Ferraz – Responsável pela execução do Plano Amostral da Pesquisa.