Doe até dia 20/11 um ou mais cartões presente de 50 reais das lojas Renner, C&A ou Riachuelo e Vista uma Criança Neste Natal.

O que?

Campanha “Vista uma Criança Neste Natal” Ano 2

Queremos presentear crianças e adolescentes carentes do Ibura que irão participar da 7ª Maratona Infanto-Juvenil do Ibura: uma corrida cuja competição é contra as desigualdades. A articulação de organizações comunitárias do Ibura-Jordão, ETAPAS e voluntários, promove um dia de atividades de esportes, cultura e lazer para cerca de 500 famílias do território.

Porque?

O Ibura é o segundo maior bairro do Recife com 50 mil habitantes e é onde a Etapas executa três projetos sociais voltados para o desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e do território, com a perspectiva de fortalecer a luta por uma sociedade justa, democrática e participativa.

Na Maratona, participam cerca de 300 crianças cujos três primeiros lugares das categorias femininas e masculinas são premiados com bicicletas. Desejamos presentear todas as crianças com cartões presentes de $50 das lojas C&A, Riachuello ou Renner para entusiasmar a chegada do Natal.  

Quando?

A 7ª Maratona Infanto-Juvenil do Ibura acontece dia 26 de novembro. As doações podem ser feitas até dia 20/11.

Como Doar?

Cadastre-se

[contact-form-7 id=”4935″ title=”Cadastro Vista uma Criança Neste Natal”]

E faça o depósito (nominal) em uma de nossas contas bancárias:

Banco Itaú:
Ag: 0362
C/C: 41896-4
CNPJ: 11.017.803/0001-75

Banco do Brasil:
Ag: 0697-1
C/c: 6099-2
CNPJ: 11.017.803/0001-75

OU

2- Entregue a doação na sede da Etapas (Rua da Soledade, 243 – Boa Vista), das 9h às 15h;

OU

3- Solicite um Portador Credenciado da Etapas para buscar o dinheiro ou cartão presente no local cadastrado;

Ao se cadastrar você recebe o cupom fiscal e a foto da criança que você ajudou.

Confira como foi a última edição da maratona:

 

 

Equipe do programa Criança e Adolescente da Etapas com profissionais da Escola Senador Antônio Farias (Três Carneiros – Ibura)

Com o objetivo de promover o diálogo sobre os Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, a Etapas está a frente da articulação de uma Ciranda de Direitos voltada para os profissionais de escolas municipais e estaduais do território do Ibura e Jordão. A ação visa fomentar uma cultura de proteção às crianças e adolescentes, assim como provocar o poder público para inclusão da temática dos direitos humanos na formação complementar dos servidores públicos da educação.

Segundo o pedagogo da Etapas, Pedro Ribeiro, a iniciativa ocorreu a partir da verificação do não cumprimento do Art. 24. do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que determina: o médico, professor ou responsável por estabelecimentos de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, precisam comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente – sob pena de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência – e pela reprodução de um metodologia de agir com a criança que reforça toda a desigualdade e violação que a mesma sofre.

“Sentimos a necessidade de conversar com esses profissionais sobre a importância da garantia da cidadania plena e dos direitos humanos de crianças e adolescentes, pois é o professor que mais tempo passa ao lado das crianças e adolescentes”, ressalta Pedro.

A Ciranda – que teve início na Escola Senador Antônio Farias (Três Carneiros), vai passar em mais cinco escolas públicas – parceiras da articulação da Etapas no Ibura e Jordão – entre setembro a novembro de 2017.

Aproximadamente 300 famílias do Ibura receberam serviços de saúde, vigilância ambiental, academia da cidade, oficinas lúdicas e educativas gratuitas na Feira de Serviços Comunitários promovida pela Etapas em parceria com a Federação de moradores do Ibura e Jordão (FIJ) e gestores públicos locais, realizada no mês de setembro na comunidade do Pantanal e Três Carneiros. As Feiras de Serviços Comunitários acontecem há 10 anos através do projeto “Vínculos Solidários” de parceria com a Action Aid, em 11 comunidades do território, com o objetivo de facilitar o acesso da população socialmente excluída aos serviços públicos de saúde e realizar um dia de atividades que promovam a garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

As mães, pais, crianças, adolescentes e responsáveis receberam Oficinas de Fantoches, Oficinas de Brinquedos e Brincadeiras Populares, Oficinas de Geração de Renda para as mulheres, Oficina de Jogos sobre os Direitos e Deveres das crianças e adolescentes. Ações de saúde, saúde bucal, vigilância ambiental e academia da cidade.

As próximas Feiras acontecem nas comunidades da UR-10, UR-12 e Milagres entre outubro e novembro do ano em curso.

Confira um vídeo da Feira de Serviços de Três Carneiros:

A frente da coordenação do Fórum de Direitos das Crianças e Adolescentes (Fórum DCA) da cidade do Recife, a Etapas está envolvida na avaliação dos Planos Municipais de Políticas Públicas para o segmento infanto-juvenil, com o objetivo de exercer o controle social das políticas de enfrentamento à violência sexual, trabalho infantil e crianças e adolescentes em situação de rua.

A sociedade civil organizada do Fórum DCA enfrenta problemas com a atual gestão do Conselho Municipal de Direitos das Crianças e Adolescentes do Recife (COMDICA) no que diz respeito ao cumprimento das obrigações e prazos referentes a avaliação dos planos municipais. “Os planos foram criados como estratégia para nortear as ações e políticas públicas. Quando construídos em 2010, ficou acordado que deveriam ser avaliados a cada dois anos. Só foi realizada a avaliação em 2012 e agora em 2017 por pressão do Fórum DCA”, afirma Pedro Ribeiro, coordenador do Fórum e do programa de Crianças e Adolescentes da Etapas.

Segundo Pedro, o não acompanhamento por parte do COMDICA colaborou com o não cumprimento das obrigações pelos responsáveis e, consequentemente, a maioria dos objetivos não foram alcançados.

Os resultados da primeira avaliação de 2017 do plano de enfrentamento à violência sexual serão sistematizados e apresentados em um pleno COMDICA para debate coletivo e envio para os responsáveis. As outras avalições (trabalho infantil e crianças e adolescentes em situação de rua) ocorrerão até o final do ano em curso.


Com o objetivo de enfrentar a violência doméstica e comunitária por meio do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e do desenvolvimento emocional/afetivo e social das crianças e adolescentes, a Etapas – a partir do projeto “Mais proteção, Menos Violência” (Etapas/ KNH) – envolveu cerca de 150 meninos e meninas de duas comunidades carentes do Ibura em oficinas temáticas e lúdicas para possibilitar a construção do pensamento crítico, experimentação e as possibilidades criativas da infância.

A oficina lúdica de teatro para crianças de 6 a 11 anos facilitou – na prática – a compreensão do protagonismo de crianças e adolescentes no enfrentamento da violência doméstica e comunitária.

A oficina temática de Gênero e Sexualidade – destinada aos adolescentes de 12 a 16 anos – facilitou reflexões sobre relações abusivas entre meninos e meninas, violência entre pares, violência doméstica, a violência comunitária em forma de assédio e abuso contra ambos os sexos, e a prática da solidariedade entre meninas.  
         
O educador social do “Mais Proteção, Menos Violência”, Cristiano Ferreira, diz que as oficinas possibilitaram a percepção das crianças e adolescentes sobre o corpo “como algo que deve ser protegido e não violado”, a voz, “como uma ferramenta de potência, que deve se fazer ouvir”, a escola como um espaço de debate e acolhimento para um diálogo horizontal.

Ao final de cinco semanas da oficina de teatro, será produzido um fanzine. Segundo Cristiano, uma ideia que está sendo elaborada e amadurecida, é a de um mobilizar um grupo de meninas para discutir sobre feminismo e formas de enfrentamento ao machismo e suas ramificações. “Dá muito orgulho perceber que meninas de 12 a 16 anos estão caminhando para um empoderamento e solidariedade entre si”, avalia o educador.

A Etapas participou do Encontro “Ministério Público de Pernambuco e Movimentos Sociais”, no mês de agosto, que teve o objetivo de elaborar programas, projetos e ações estratégicas do MPU-PE – no triênio 2017-2020. A Etapas contribuiu com reflexões e proposições de políticas voltadas às crianças e adolescentes do Estado.
 
Para o coordenador do programa de Crianças e Adolescentes da Etapas, Pedro Ribeiro, a importância dos movimentos e organizações da sociedade civil estreitarem vínculos com o MPU é de conhecer as ações e pautar a funcionalidade do poder judiciário na luta por justiça social.