A Etapas adere a paralisação nacional, articulada pela Central Única dos Trabalhadores, contra as reformas trabalhista, da previdência e congelamento dos gastos sociais.

No Recife, o ato do dia 28 de abril vai se concentrar na Praça do Derby, às 14h, e sairá em caminhada na Conde da Boa Vista.

Somos totalmente contra os retrocessos impostos pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

 

Diante da atual conjuntura de aumento da violência urbana em Pernambuco e ameaças aos direitos conquistados pelos trabalhadores brasileiro(a)s, a Etapas e Federação Ibura e Jordão (FIJ) realizam, no próximo sábado (29/5), o Seminário: Mulheres e Direitos, com objetivo de discutir as experiências de mulheres no uso da cidade e os retrocessos da reforma trabalhista e da previdência em trânsito no Congresso Nacional.

Representantes da Defensoria Pública da União, das Secretarias Municipal e Estadual da Mulher, da ActionAid, lideranças comunitárias do Ibura e técnicos da Etapas são convidados da mesa de debates que acontece das 9h às 12h, na Escola Municipal Carlúcio Castanha.

Com o objetivo de produzir informações que subsidiem a construção de propostas para futuras conferências no Recife e fundamentar as discussões entre a sociedade civil e o poder público, a Etapas realiza um estudo analítico sobre as conferências e a implementação de seus resultados nas políticas públicas municipais.

O estudo está centrado nas políticas voltadas para o segmento das mulheres e das juventudes na relação com o direito à cidade. Os pesquisadores estão em processo de leitura das resoluções das conferências e conversa com atores sociais e gestores públicos sobre o processo participativo.

A perspectiva é divulgar o estudo em meados de junho de 2017.

A Prefeitura do Recife, após três meses de descaso com a Política Municipal da Criança e do Adolescente, nomeou os oito representantes governamentais para compor o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica).

A cobrança do Fórum da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Recife (Fórum DCA),com apoio do vereador do Ivan Moraes, resultou na realização do primeiro pleno para eleição da coordenação e posse dos conselheiros, que acontece na sede do Comdica, nesta segunda-feira (27/3), às 14h.

 

Fachada do prédio da Etapas

A Etapas se posiciona totalmente contra a Reforma Trabalhista e Previdenciária em curso no Congresso Nacional por entender que os projetos de lei propostos pelo governo não eleito de Michel Temer usurpam os direitos constitucionais historicamente conquistados pelos trabalhadores brasileiros – principalmente os populares – e visam privilegiar os banqueiros e grandes empresários.

Não somos coniventes com o golpe tampouco com o retrocesso que o governo representa.

Ruas mal iluminadas, transportes públicos e moradias precárias, falta de investimento governamental em segurança e educação são alguns fatores que, aliados a cultura machista da sociedade brasileira, tornam a vivência de mulheres nos espaços urbanos uma experiência limitada. As mulheres travam uma constante luta contra a violência sexual, psicológica e física e, diante da atual conjuntura golpista, contra perda de direitos previdenciários e trabalhistas.

Com o objetivo de fortalecer a luta por equidade nas relações de gênero e dar visibilidade as pautas da população periférica, no mês que é marcado pelo Dia Internacional das Mulheres, a Etapas participou de audiência pública na Câmara Municipal do Recife sobre “O direito à cidade segura para as mulheres” e caminhou junto a milhares de cidadãs recifenses, pela Conde da Boa Vista, na Paralisação Nacional de Mulheres Contra a Reforma da Previdência.

As ações aconteceram entre os dias 7 e 8 de março. O tema debatido na Audiência Pública faz parte da Campanha Nacional “Cidade Seguras para Mulheres”- da ActionAid Brasil – cuja Etapas é parceira e desenvolveu um projeto, entre 2012 e 2015, voltado para o enfrentamento da exploração sexual com 40 jovens meninas de comunidades do Ibura e Jordão.

A coordenadora da Etapas, Isabela Valença, destacou a importância da participação da construção coletiva do projeto.

“Ter  dialogado com outras entidades que atuam com recorte de gênero e levado o debate para o Ibura nos fez introduzir novas práticas de educação para o enfrentamento à violência  no território”, ressalta.

A falta de investimento em políticas públicas específicas para mulheres foi pautado pela representante da Federação Ibura-Jordão (FIJ), Claúdia Gomes, que falou da desatenção com a saúde da mulher e dos casos de assédio nos transportes públicos.