A Etapas, na sua Política de Proteção à Crianças e Adolescentes (PPCA), considera as crianças e adolescentes como sujeitos de direitos, em fase de desenvolvimento, na condição de vulnerabilidade, com direitos e deveres individuais e coletivos que devem ser resguardados. A PPCA da ETAPAS tem como objetivos, possibilitar que as atividades voltadas para as crianças e adolescentes aconteçam em um ambiente seguro; orienta os técnicos/as, parceiros, colaboradores, voluntários nas suas atuações e, busca evitar/enfrentar a ocorrência de qualquer tipo de violência e discriminação no cotidiano institucional e das intervenções.
Por isso, realiza formação cidadã objetivando que crianças e adolescentes sejam multiplicadoras de conhecimento e protagonistas das mudanças de suas realidades. Investe-se em ações de sensibilização, engajamento e mobilização de familiares, lideranças comunitárias e gestores públicos. Fortalece vínculos sociais e busca a atuação em Rede para enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes no território.
As atividades formativas priorizam o direito à participação, liberdade e ao lazer, buscando valorizar a cultura e o saber da criança e do adolescente e incentivar o protagonismo infanto-juvenil.
São realizadas rodas de diálogos, oficinas temáticas e ações lúdicas na perspectiva de construir um conhecimento que respeite a igualdade racial, as relações de gênero, a identidade sexual, regional, cultural e que respeite as diferenças. Além disso encoraja a fala pública em espaços públicos da cidade e nos canais de construção das políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.
As famílias e a comunidade são públicos centrais para garantir a efetividade dos projetos e a participação das crianças e adolescentes. Por isso a Etapas realizada reuniões periódicas com mães, pais e responsáveis e com as lideranças comunitárias, com intuito de ouvir sugestões de ações e conteúdos que possam contribuir para reverter as violências. Deste modo, são realizadas intervenções de cunho político e cultural nos espaços públicos das comunidades e da cidade, de modo a incentivar a luta por direitos e assim facilitar o acesso dos moradores aos serviços de saúde, cultura e lazer.
A Etapas fortalece os espaços de participação da sociedade civil estando inserida no Fórum Social da Criança e do Adolescente do Recife (FOSCAR) e no Fórum Municipal de Entidades Não-Governamentais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA – Recife).
O projeto, que já dura 10 anos, fortalece a luta pela reforma urbana no Ibura-Jordão. Ele acontece nas comunidades da UR1; UR2; UR5; UR10; UR12; Pantanal; Três Carneiros; Zumbi do Pacheco; Vila 27 de Abril; Jardim Monte Verde e Milagres e envolve cerca de 900 crianças e adolescentes entre 03 a 17 anos, regularmente matriculadas nas escolas públicas locais e moradoras das comunidades participantes.
O trabalho com as crianças e adolescentes consiste em atividades culturais, de sensibilização para a conhecimento, exigibilidade de seus direitos e formação sobre diversos temas que propiciem a essas crianças uma prática social para a cidadania e o respeito.
O projeto envolve também cerca de 300 famílias/responsáveis, a maioria mulheres mães/responsáveis pelas crianças e adolescentes, com as quais são realizadas oficinas de identificação dos problemas, construção de alternativas e monitoramento da execução dos serviços públicos voltados para a comunidade.
Também são envolvidos outros atores que estão nos territórios, entre líderanças comunitárias, gestores públicos e voluntários que buscam a contribuir para melhoraria das condições de vida do conjunto da população.
Parceria: ActionAid e Federação de Moradores do Ibura-Jordão.
As articulações são feitas com o Distrito Sanitário VIII e 12 escolas municipais e estaduais.
Iniciado em 2016, o projeto visa enfrentar as violências comunitária e doméstica contra as crianças e adolescentes, com formação diária de 240 crianças e adolescentes, dos 6 aos 15 anos (organizados por turmas e horários), provenientes das comunidades Vila 27 de Abril (Recife) e Portelinha (na divisa entre Recife e Jaboatão).
O projeto busca promover a participação efetiva das crianças e adolescentes nas atividades direcionadas ao fortalecimento da sua autoestima, confiança, expressão da violação dos seus direitos e ações educativas, formativas culturais e esportivas;
Uma atividade inovadora é a criação de um “Grupo Gestor”, formado por 15 crianças e adolescentes. Representantes das diferentes turmas têm a tarefa de monitorar o projeto, com base nas opiniões e sugestões do seus pares.
Busca-se envolver 100 famílias/responsáveis pelas crianças e adolescentes com atividades que visam mudar a prática da violência doméstica por meio da construção de uma cultura da não violência e da aceitação das ideias, sugestões e ações propostas pelas crianças e adolescentes.
Rede de Proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes do Ibura-Jordão
Com o propósito de encontrar soluções para os problemas de violência praticada, o projeto busca envolver um conjunto de 30 organizações locais entre entidades comunitárias, gestores públicos – principalmente das escolas – conselho tutelar e moradores na perspectiva de formar uma Rede de Proteção atuante no território.
Parceria: KNH – Kinder Not Hilfe | Associação de Moradores da Vila 27 de abril | Comissão dos moradores da Portelinha.
O Projeto visa o enfrentamento da violação de direitos praticada contra crianças e adolescentes, expressa na violência doméstica e sexual. Desse modo visa a superação do problema por meio do trabalho direto com crianças e adolescentes, pelo fortalecimento dos laços afetivos, familiares e o comprometimento/envolvimento da comunidade e dos atores sociais e políticos presentes na comunidade.
O trabalho se desenvolve na comunidade de Três Carneiro (Ibura) e envolve 20 crianças de 09 a 11 anos, 20 famílias e 6 atores locais.
São parceiros do Projeto, o Clube de Mães de Três Carneiros, a Federação Ibura-Jordão (FIJ), o Distrito Sanitário VIII e a Escola Municipal Severina Bernadete Teixeira.
Apoio: Fundo Municipal da criança e adolescente da cidade de Recife.
Com o objetivo reduzir a vulnerabilidade de jovens mulheres à exploração sexual, assim como prevenir e combater o uso das drogas em comunidades de baixa renda do Estado de Pernambuco, o projeto “Meninas, Adolescentes e Jovens Construindo Cidadania” foi uma articulação entre a Cooperativa Internacional, Organizações da Sociedade Civil e Organizações Comunitárias que atuaram durante o triênio 2012-2015 nos municípios de Recife e Cabo de Santo Agostinho.
O projeto buscou empoderar meninas como sujeito de direitos para multiplicação de conhecimento, na perspectiva de defender e promover a justiça de gênero, raça e o controle social. Foram beneficiadas cerca de 300 pessoas, entre meninas participantes do projeto e seus familiares, e atingiu cerca de 5 mil moradores das comunidades de Passarinho, Ibura-Jordão e Charneca.
A Etapas coube realizar atividades no território do Ibura-Jordão que contemplavam reuniões, oficinas e encontros a nível territorial, intercâmbios e seminários interterritoriais, além de campanhas de mobilização.
“Nesses dois anos de projeto, aprendi que o jovem tem um papel importante na luta por direitos, porque os adultos não têm a mesma visão dos adolescentes. Eu posso reunir os jovens da minha comunidade para ouvir e falar sobre os problemas da comunidade e lutar para melhorar.”
Alice – 14 anos – Ibura
“Eu gosto que Alice participe porque ela fica por dentro de tudo. Ela vai explicar como é a vida dela, vai ver o que está acontecendo na rua e vai repassar as informações para outros adolescentes da comunidade. Se a pessoa tem informação ela não vai precisar entrar em certas coisas como drogas e prostituição.”
Sr. Guilherme – Pai de Alice
“Aprendi que criança tem que brincar e pai e mãe não pode bater. E o dever das crianças é brincar e estudar. ”
Moisés – 9 anos – Ibura
“O projeto ajudou muito, porque Moises era muito tímido. Agora ele está conversando.”
Sra. Taciana – Mãe de Moisés
“Aprendi sobre igualdade de direitos. Aprendi a respeitar o outro e ser honesta.”
Camila – 13 anos – Ibura
“O projeto ajuda no desenvolvimento dela, porque além de incentivar a melhoria do comportamento, ela participou de cursos como o de fotografia, que ajudou ela pensar em ter uma profissão. ”
Sra. Bethânia – Mãe de Camila
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