Balanço da parceria Etapas e Unicef em prol dos direitos de crianças e adolescentes do Ibura
Por ONG ETAPAS | Postado em , atualizado em: 18/12/2024, 13:18
Ao longo de três anos, a parceria Unicef – Etapas aumentou a visibilidade do potencial do Ibura, movimentou pessoas em prol da proteção de crianças e adolescente
Crianças e adolescentes do Ibura tiveram mais oportunidades: de acesso à educação para cidadania, de inclusão socioprodutiva, de saúde e bem estar pensados de maneira integral, de criação do Núcleo de Cidadania Adolescente (Nuca-Ibura) fortalecendo coletivos já existentes e facilitando as habilidades de comunicação, liderança e planejamento dos adolescentes.
Conforme o relatório “Territórios que Protegem” 2022-2024, entre 2023 e 2024, 21 das 32 escolas municipais do Ibura foram alcançadas com o projeto “Ibura que Protege”, com 6 mil crianças e adolescentes entrando em contato com atividades de prevenção às violências e 473 profissionais formados em práticas pedagógicas contra violência baseada em gênero e racismo.
A inclusão de adolescentes no mundo do trabalho decente ganhou impulso com 509 jovens acessando a plataforma 1MiO na cidade do Recife. Do Ibura, 97 jovens foram contratados diretamente pela prefeitura. Cerca de 1.700 adolescentes participaram de formação para competências na vida.
A participação de adolescentes com o Núcleo de Cidadania Adolescente (NUCA) promoveu rodas de conversas terapêuticas proporcionando um ambiente seguro e acolhedor para que os jovens pudessem expressar as emoções.
Como a Etapas atua há cerca de 40 anos no desenvolvimento territorial do Ibura, Isabela Valença (coordenação colegiada Etapas), ressalta que a parceria com o Unicef possibilitou também o fortalecimento da cultura, “fez despertar talentos”. Para ela, o Unicef trouxe o peso do espaço de articulação entre a sociedade e o poder público, “somando forças para a política pública poder se efetivar”.
Envolvendo temas importantes de dignidade menstrual, rodas terapêuticas que fortaleceram a comunicação, a autoconfiança e o pertencimento dos adolescentes, o projeto se encerra com as atividades do NUCA-Ibura indo até janeiro de 2025.
Para Ronald Silva, “o projeto trouxe a oportunidade de colocar os talentos do Ibura em ação”, ele continua, “O NUCA abriu meus olhos em relação aos meus direitos, meu potencial e ao que posso alcançar”.
Para Evellyn Cavalcanti, O NUCA se tornou um espaço de acolhimento. “Me ajudou a saber que tenho meu lugar de fala, a saber ouvir, a saber falar”, pontua.
Veja o balanço de encerramento: