Brasileiros entre 25 e 34 anos doam mais e possuem maior engajamento

Por ONG ETAPAS | Postado em , atualizado em: 05/04/2019, 18:12


Via Observatório do Terceiro Setor 

Imagem ilustrativa. Trabalho da ONG TETO Brasil75% destes brasileiros se mostraram mais propensos a doar do que os brasileiros com mais de 55 anos

Por Caio Lencioni

Segundo o ‘Giving Report 2019 Brasil – Um retrato da doação no Brasil’, os brasileiros entre 25 e 34 anos estão mais engajados e realizando mais doações do que as pessoas com idade superior a 55 anos.

Em relação aos brasileiros mais jovens, 75% deles se mostraram significativamente mais propensos a doar nos últimos 12 meses em comparação com o outro público (64%).

Sobre as doações para organizações sem fins lucrativos, a pesquisa aponta que houve um aumento das doações entre as pessoas entre 25 e 34 anos. O dado anterior, referente a 2017, era de 52%, indo para 62% em 2018.

Em uma visão geral, 7 em cada 10 pessoas, o que representa 70% dos brasileiros, realizaram uma doação em dinheiro nos últimos 12 meses, para uma organização com finalidade social, uma igreja ou organização religiosa ou para uma pessoa física. 68% das pessoas fizeram doações em dinheiro.

A principal razão que faz com que os brasileiros doem é que isso os faz se sentirem bem sobre eles mesmos (50%). Aqueles que se importam com a causa representam 42% dos brasileiros que doam. Em seguida, vêm a vontade de ajudar os mais necessitados (40%). A pergunta permitia a escolha de mais de uma opção.

Voluntariado

Segundo o estudo, 53% das pessoas no país fizeram trabalho voluntário nos últimos 12 meses. Mais de 4 a cada 10 pessoas foram voluntárias em uma organização religiosa (45%). Já para as entidades sociais, 43% das pessoas foram voluntárias.

A pesquisa aponta que, pelo fato da proporção entre os dois dados ser similar, “algumas pessoas se ofereceram para ambas atividades”.

Em 2017, mulheres e homens se mostraram igualmente dispostos a fazer trabalho voluntário nos últimos 12 meses (52% e 51%, respectivamente). Já em referência ao ano passado, a publicação aponta que as mulheres se mostraram mais propensas do que os homens, com 56% contra 49%.

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