Direito ao lazer: ação social promove dia de recreação às famílias do Ibura

Por ONG ETAPAS | Postado em , atualizado em: 24/05/2016, 19:25


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Na perspectiva de garantir o direito ao lazer das crianças e adolescentes nos espaços públicos com pouca ou nenhuma oferta de infraestrutura desportiva e cultural no Recife, a Etapas promoveu, na última sexta-feira (20-5) um dia de atividades recreativas para crianças e seus familiares no entorno da Associação Comunitária de Vila 27 de Abril – Ibura.  A ação faz parte de um cronograma de atividades lúdicas para mobilizar os moradores das comunidades Vila 27 de Abril e Portelinha na inscrição de meninos e meninas dos 6 aos 15 anos no projeto “Mais Proteção, Menos Violência” (Etapas/KNH).

O projeto prevê a participação de 240 crianças e adolescentes em atividades formativas, culturais e recreativas durante cinco anos.

Mais proteção, menos violência

Após um ano de estudo de caso – envolvendo pesquisas em fontes secundárias e formação de grupos para escutar crianças, adolescentes e famílias das comunidades situadas nos municípios de Recife (Vila 27 de Abril) e Jaboatão dos Guararapes (Portelinhas) – a Etapas verificou que crianças e adolescentes somam 15.293, 15,32% do total (cerca de 59 mil habitantes) de moradores e constatou que a “cultura da palmada e da punição” está presente nos lares como forma de incuti-la ou mesmo preservá-la. Assim como a violência comunitária tem aumentado, resultante do tráfico de drogas nas comunidades e do próprio assédio que ela traz – sendo potencializado pela precarização da infraestrutura urbana e falta de espaços de cultura e lazer.

O projeto visa incentivar o protagonismo de crianças e adolescentes na luta por direitos e transformação destas realidades acima apontadas, buscando a construção de um conhecimento que respeite a igualdade, o direito a experimentar e aprender e que favoreça o entendimento das responsabilidades deste público enquanto cidadãos.

A pretensão é envolver os Detentores de Deveres (famílias, organizações comunitárias e instituições públicas) para formar um Rede de Proteção atuante no enfrentamento à violência doméstica e comunitária.

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