Ao longo de 33 anos, a ETAPAS vem trabalhando com diversos segmentos sociais que vivem com os seus direitos violados. Entre estes estão as mulheres, principalmente, aquelas que vivem no cotidiano das periferias e bairros populares sofrendo e lutando contra a precariedade dos serviços públicos, da infraestrutura urbana, entre tantos outros problemas. Além disso, estas e outras mulheres, sofrem com a violência de gênero. Violência esta que se expressa tanto no espaço privado quanto no espaço público.

dia-2A Etapas vem apoiar, reforçar e se envolver na campanha “os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”. Esses 16 dias, que começam em 25 de novembro – Dia Internacional Pela Não Violência Contra a Mulher – e termina em 10 de dezembro – Dia Internacional dos Direitos Humanos – tem como objetivo chamar atenção para a violência praticada contra as mulheres, mas ao mesmo tempo reforçar a garantia dos direitos humanos.

Mesmo com os avanços observados hoje, inclusive com a Lei Maria da Penha (crida há exatos nove anos), os números de mulheres que são vítimas de violência de toda ordem (física, psicológica, etc) persiste. Diante do dado apontado pelo Mapa da Violência 2015, onde afirma que 54% das mulheres negras brasileiras estão sendo assassinadas no ambiente doméstico, a Etapas sentiu necessidade de fortalecer a luta #PelaNãoViolênciaContraMulher, facilitando o entendimento sobre o direito à vida e bem-estar das mulheres em sociedade.

Para fazer parte desta iniciativa, decidimos ouvir mulheres, jovens, adolescentes, e nossa equipe, sobre como observam a situação da violência contra a mulher no seu cotidiano, como se colocam e o que sugerem para o seu enfrentamento. As diferentes “vozes” serão apresentadas a cada dia, sejam elas individuais ou coletivas, na Fanpage da Etapas.