Foi dada a largada para exercer a solidariedade!

A 8ª Maratona com Crianças e Adolescentes do Ibura acontece no dia 2 de dezembro de 2018 com cerca de 300 maratonistas inscritos. O evento estimula a população a ocupar os espaços públicos das comunidades com esporte, cultura e lazer. (Confira o registro da última edição)

Doe cartões presentes no valor de R$50 – até 28/11 – e nos ajude a presentear todos os participantes desta corrida contra as desigualdades.

Você pode

1- Depositar em uma das nossas contas bancárias:

Banco Itaú:
Ag: 0362
C/C: 41896-4
CNPJ: 11.017.803/0001-75

Banco do Brasil:
Ag: 0697-1
C/c: 6099-2
CNPJ: 11.017.803/0001-75

OU

2- Entregar a doação na sede da Etapas (Rua da Soledade, 243 – Boa Vista), das 9h às 15h;

OU

3- Solicitar um Portador Credenciado da Etapas para receber a doação no local cadastrado;

Cadastre-se

Caso tenha interesse em entregar o cartão diretamente a criança, entre em contato pelo Whastapp: 9 8649-1430

Professor de dança fitness diverte as crianças no pátio da Escola Severina Bernadete- Três Carneiros (Foto: Equipe Etapas)

Com o objetivo de divulgar e fomentar a cultura promovida pelas periferias, entendendo a cultura como um direito de todos os humanos e não um privilégio de alguns, a ETAPAS realizou o III Festival Cultural de Três Carneiros, no último sábado (22/9) na Escola Municipal Severina Bernadete – localizada em Três Carneiros- Ibura. A ação faz parte do projeto Vínculos Solidários que apadrinha cerca de 1000 crianças de 11 comunidades do Ibura, através da articulação internacional com a Organização Não Governamental ActionAid.

Cerca de 200 pessoas participaram das oficinas de Cinema, Hiphop/Break, Teatro, Dança Popular, Dança Fitness, Contação de História e Circo.

As apresentações de dança ficaram por conta dos grupos Quadrilha Brincantes, Grupo Faceta, Grupo de Dança Passistas Pequenas Estrelas, todos formados por adolescentes da comunidade de Três Carneiros. A Banda Massa Nova – convidada especial – fechou a programação com muito reggae politizado.

Ao final da festa houve sorteio de brinquedos para as crianças.

 

Entendendo os desafios de ser jovem na perspectiva do desmonte das políticas públicas e pela ausência desse debate no cenário e na agenda política do estado de Pernambuco, o Fórum das Juventudes de Pernambuco (FOJUPE), vem construindo, desde de 2017,  a articulação coletiva e ato político AGOSTO DAS JUVENTUDES – JOVENS PELO DIREITO DE VIVER, que visa reclamar os direitos previstos no Estatuto da Juventude e também dos planos estaduais e municipais voltados para essa população. O ato de 2017 reuniu cerca de 2000 jovens  nas ruas do Recife e para o ano eleitoral de 2018, os jovens do FOJUPE voltam às ruas na próxima sexta-feira (24/8), às 15h, com concentração na Praça do Derby,  para novamente exigir o respeito aos direitos das juventudes previstos no estatuto, assim como a aplicação dos planos municipais e estaduais de juventude.
Neste contexto de não efetivação de direitos, onde as juventudes têm padecido diante das diversas negligências e mesmo violências perpetradas pelo Estado, o FOJUPE, a partir das metodologias de mobilização o II Ato Político Agosto das Juventudes buscou compreender essas vivências por meio de rodas de diálogo JUVENTUDES NAS COMUNIDADES, que resultou na construção de um documento com denúncias e propostas de jovens do Sertão, do Agreste, da Zona da Mata e da Região Metropolitana a partir de sete eixos:

1-Pelo Direito de Viver com acesso ao Território e à Mobilidade

2-Pelo Direito de Viver e Contra o Etnocídio da Juventude Negra, Indígena e Quilombola

3-Pelo Direito de Viver e Contra o Feminicídio e a Violência LGBTQI

4-Pelo Direito de Viver e Contra as Reformas Nas Políticas Socais (Trabalhista, Previdência, Educação)

5-Pelo Direito de Viver e em defesa da Agroecologia

6-Pelo Direito de Viver com Cultura

7-Pelo Direito de Viver com Saúde

A Carta Política do FOJUPE será entregue para os parlamentares e candidatos em Pernambuco ao final do ato na Praça do Diário – Recife.

Confira as denúncias e propostas da Carta Política do FOJUPE na íntegra:

Carta das Juventudes de Pernambuco

 

Adolescentes do projeto “Mais Proteção, Menos Violência” preparados para imprimir suas identidades no BRT Gervásio Pires 1- Conde da Boa Vista (Foto: Comunicação Etapas)

Em uma ação comemorativa pelos 35 anos de fundação da Etapas e 4 anos da MobiBrasil, cerca de 20 adolescentes de comunidades do Ibura, participantes de projetos sociais da ETAPAS, grafitaram a parada de ônibus do BRT Gervásio Pires 1 – da Conde da Boa Vista – no primeiro sábado do mês de agosto.

A parceria Etapas e MobiBrasil possibilitou difundir o grafitti como ferramenta de transformação social, levar as expressões artísticas das periferias para o centro do Recife e efetivar o direito de adolescentes e jovens de ocupar e interferir na cidade com cultura e lazer.

Os adolescentes que pintaram a parada do BRT – que fica na frente do Shopping Boa Vista – são moradores da Vila 27 de Abril e Portelinha (Ibura). São comunidades formadas por uma maioria de mulheres domésticas e os locais se caracterizam pela má qualidade ou escassez de serviços públicos como saúde, saneamento, segurança, entre outros.

A Etapas realiza formação diária com 240 crianças e adolescentes destas comunidades. O projeto “Mais Proteção, Menos Violência” visa enfrentar a violência doméstica e comunitária no território.
Entre as atividades lúdico-formativas do projeto, está a iniciação a arte do grafite que acontece no Conselho de Moradores da Vila 27 de Abril.  

Para a concretização da pintura da Estação de BRT na Conde da Boa Vista, foram realizadas três oficinas de treinamento teórico e prático o grupo de grafiteiros da MangueCrew – do grafiteiro Carbonel – na sede da Etapas.

Para Joana, moradora da Vila 27 de Abril, grafitar no BRT é imprimir sua identidade de mulher negra de periferia.

Já Ricardo Junior, morador da UR-10, quer imprimir uma cultura de paz, e fala que a “favela não é só violência”.  Para ele é um sonho poder fazer a arte que ele só via os grafiteiros fazendo na televisão.

Galeria de fotos:

Confira o vídeo:

Com o objetivo de impulsionar o protagonismo de crianças e adolescentes na construção da política voltada para este segmento, o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente do Recife (COMDICA) realizou a 8ª Conferência Lúdica do Recife com o tema: Redes Sociais, Fakenews e Cyberbulying: Crianças e Adolescentes Precisam de Proteção Além das Telas. A ação faz parte do cronograma do COMDICA que articula moradores das seis Regiões Político Administrativas (RPA’s) da Cidade do Recife para subsidiar e efetivar a participação de crianças e adolescentes na 10ª Conferencia Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente do Recife que acontece em outubro.

Com oficinas de Hip-Hop, Contação de Histórias, Mídias Sociais, Fanzine, Teatro e Dança, as crianças e adolescentes puderam construir propostas voltadas para a afirmação do princípio da proteção integral de crianças e adolescentes nas políticas públicas e fortalecer as estratégias de enfrentamento às violências nas mídias digitais.

O evento teve como mestres de cerimônia Maria Joana (17) e Vitor Gabriel (17), adolescentes do projeto “Mais Proteção, Menos Violência” (Etapas/KNH), moradores do Ibura e ativistas do Fórum Social da Criança e do Adolescente do Recife.

Para o coordenador do programa de crianças e adolescentes da Etapas, Pedro Ribeiro, a conferência lúdica é importante para que as crianças e adolescentes possam expressar as angústias e os desejos e pautar a política municipal.

Na perspectiva de dar continuidade ao trabalho de identificação de casos de violências e violações de direitos com as famílias participantes do projeto “Mais Proteção, Menos Violência” (Etapas/KNH) nas comunidades de Vila 27 de Abril e Portelinha (Ibura), a Etapas realizou, no primeiro semestre de 2018, cinco reuniões de formação com cerca de 40 mães, pais e responsáveis pelas crianças e adolescentes do projeto. As atividades têm o objetivo de propor novas práticas de educação baseadas no diálogo e no afeto para seguir com o propósito de desnaturalizar a violência doméstica e comunitária.

Com metodologia participativa, as reuniões de formação abordaram temas sobre Direito à Primeira Infância; Direito aos Serviços Públicos de Saúde; Direitos Sociais (Benefícios e Prestação Continuada); Enfrentamento ao Preconceito de Gênero, Raça e LGBT e Cultura de Paz: Como Começar Dentro de Casa.

Os temas foram escolhidos pelas próprias famílias a partir da reunião de planejamento que aconteceu em fevereiro. Os momentos começam com rodas de diálogos, com a facilitação de um especialista sobre a temática, depois abre-se para o debate e os trabalhos em grupo.
Segundo Isabela Valença, coordenadora do programa do Direito à Cidade da Etapas, a partir dos trabalhos em grupos são gerados documentos com reivindicações dos moradores que servem de instrumentos de cobranças para incidência política junto ao poder público.

INCIDÊNCIA NA SAÚDE

A ausência de enfermeira substituta na unidade de saúde da UR-10; A falta de atendimento humanizado por parte do médico; A falta de regularidade no horário de atendimento para vacinação, são reivindicações que saíram na reunião sobre Direito aos Serviços Públicos de Saúde e geraram uma ação de intervenção na Unidade de Saúde da Família na comunidade da UR-10 no dia 14 de junho.

Na atividade, cada profissional da unidade apresentou seu papel e como desempenha suas atividades. Em seguida, a assistente social da Etapas, Isabela Valença, apresentou a metodologia de como as demandas foram construídas e junto com as mulheres da comunidade, apresentou os problemas.

Os encaminhamentos sugerido pelo coordenador de área da RPA6.1 Diego Francisco de Lima, é que seja realizada uma próxima reunião em agosto, para avaliação e monitoramento da resolução dos casos.